Elevando-se a mais de 305 metros acima das antigas praças e palácios de Machu Picchu, encontra-se Huayna Picchu, o pico em forma de chifre de rinoceronte, também conhecido como Wayna Picchu. Acredita-se que a montanha tenha servido de residência para sacerdotes e virgens. Suba até o cume para apreciar as vistas e ver ruínas de templos antigos.
O caminho até o cume da montanha foi criado pelos incas, e alpinistas relativamente em forma levarão cerca de uma hora para alcançá-lo. Embora a subida não apresente dificuldades técnicas, é muito íngreme, estreita e aberta em algumas partes. Nesta altitude o ar é rarefeito, portanto, pare e descanse em intervalos regulares. Ao parar, maravilhe-se com as habilidades de engenharia dos incas que esculpiram degraus na rocha.
No cume, você é recompensado com as vistas das ruínas antigas de Machu Picchu, picos de montanhas distantes e o Vale de Urubamba. Observe os terraços agrícolas que foram escavados nas laterais da montanha para receber colheitas.
Faça um desvio no caminho de volta para visitar a caverna que abriga o Templo da Lua, um antigo santuário cerimonial. Estude as notáveis ruínas e veja o trono esculpido em pedra. Ao lado do templo está a Grande Caverna, que também foi um templo.
A viagem para Huayna Picchu deve ser reservada com antecedência, pois o acesso à montanha é limitado a 400 pessoas por dia. O primeiro grupo de 200 pessoas parte de manhã cedo e o segundo grupo algumas horas depois. Providencie com uma agência de turismo em Cusco, ou reserve através do site do governo peruano de Machu Picchu. O ingresso inclui a entrada para a cidade antiga e para os picos. Estudantes têm desconto mediante a apresentação da carteirinha internacional.
É possível chegar a Huayna Picchu de ônibus ou a pé, saindo de Aguas Calientes, ou por meio de uma trilha inca que leva quatro dias. A melhor época para realizar esta escalada é entre junho e agosto. Entre novembro e abril, os passeios ao pico podem ser cancelados devido a estação chuvosa.