Muitas pessoas conhecem o Castello di Otranto (Castelo de Otranto) ou Castello Aragonese como o lugar do primeiro romance escrito no gênero gótico. A história real desta fortaleza venerável, contudo, é tão fascinante quanto a ficção que lhe deu fama. Aprenda sobre os cercos e os saques que moldaram a história deste castelo com centenas de anos.
Muito antes da construção atual, havia uma fortaleza neste lugar. A posição de Otranto como cidade no extremo leste da Itália a deixou suscetível a ataques. Em 1067, os invasores fizeram um cerco e arruinaram a fortaleza. Embora ela tenha sido reconstruída no século XIII, as defesas da cidade foram novamente destruídas em 1480 durante o saque de Otranto. Visite o castelo hoje e veja como ele está desde que foi reconstruído após a derrota calamitosa.
Percorra o entorno do castelo e encante-se com seus muros que parecem impenetráveis. Procure as três diferentes torres nos cantos dos muros e a planície onde era o fosso. Um brasão acima da entrada representa o Imperador Carlos V.
Atravesse a ponte e siga para explorar o interior da fortificação. Vá até os baluartes para admirar o Mar Mediterrâneo. Em dias claros, você pode ver as montanhas da Albânia através da muralha.
Leia sobre o massacre dos mais de 800 moradores que se recusaram a se converter do cristianismo ao islamismo durante o saque de Otranto. Entre no salão triangular, um exemplo famoso da arquitetura militar. O local também guarda as ruínas de seu passado, incluindo murais nas paredes e as antigas balas de canhão.
Enquanto explora o lugar, imagine-se dentro de um romance gótico. Horace Walpole escreveu O Castelo de Otranto em 1764, uma obra que hoje é considerada por muitos o primeiro romance gótico. Curiosamente, ele nunca visitou o castelo, embora tenha sido responsável por sua fama.
O Castelo de Otranto abre todos os dias, exceto aos domingos. Ocasionalmente, acontecem exposições e eventos no pátio do castelo, para os quais é cobrada uma taxa de entrada extra. O local fica na zona portuária, a apenas três minutos a pé da Catedral de Otranto.