Uma visita à Casa de Anne Frank é ima experiência forte e enriquecedora. A história de vida de Anne Frank tornou-se um dos registros mais importantes de um judeu que se escondeu do nazismo na Alemanha. O diário de Anne, que ela iniciou em 1942 aos 13 anos, é o livro holandês mais traduzido de todos os tempos. Sua primeira tradução foi para o alemão, em 1950.
O diário original de Anne Frank está em exibição no museu, assim como o pequeno sótão onde ela passou a maior parte da guerra. As duas famílias que estavam escondidas foram encontradas em 1944 e enviadas para campos de concentração. Somente o pai de Anne sobreviveu e se dedicou a publicar o diário de sua filha mais nova para que sua luta não fosse esquecida. Cerca de 107.000 judeus holandeses foram deportados durante o Holocausto e menos de 5% retornaram. Uma das pessoas corajosas que ajudou a família de Anne a se esconder guardou seu diário.
Visite o abrigo pequeno na antiga casa no canal, que agora é parte do museu. As escadas para o sótão ficavam escondidas atrás de uma estante, que ainda está na casa. Os quartos estão repletos de recordações emocionantes da guerra. Procure pelo mapa onde o pai de Anne, Otto, registrava o progresso das tropas aliadas que libertaram os holandeses em 1945.
Um anexo moderno abriga a maioria das exibições e uma livraria. Compre uma edição em inglês do diário e veja o original holandês na Sala do Diário, além de contos escritos por Anne e um caderno com suas citações favoritas. O filme de apresentação contém imagens de guerra e conta uma história terrível, que pode ser muito forte para algumas pessoas.
A Casa de Anne Frank fica na Prinsengracht e pode-se chegar até ela de bonde, barco ou ônibus até Westermarkt. Ela fica a apenas 20 minutos a pé da Dam Square. A casa funciona diariamente e geralmente há uma longa fila para entrada. Chegue cedo ou reserve entradas antecipadas no site oficial do museu. É proibido tirar fotos dentro da casa.